[Resenha] O mago de batalha

Título: O mago de batalha (Conjurador #3)

Autor: Taran Matharu

Ano: 2017 / Páginas: 392

Editora: Galera Record

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⭐⭐⭐⭐

A habilidade de um jovem em conjurar demônios vai mudar o destino de um império. O último livro da trilogia Conjurador. Depois de escapar da pirâmide sagrada, no coração do mundo órquico, Fletcher e seus amigos estão presos no éter. Agora precisam voltar para casa, enquanto enfrentam os inimigos mais aterradores. No entanto, o grupo conta também com a ajuda de novos e poderosos aliados, além dos companheiros de sempre. Mas isso não é nada comparado ao que está acontecendo com a Salamandra de Fletcher. Ignácio parece cada vez mais poderoso no éter e ninguém sabe o que está acontecendo. Para piorar, a nêmesis de Fletcher, o orc albino Khan, tem um plano para destruir toda Hominum. O desfecho épico da trilogia Conjurador que mistura clássicos da fantasia como Senhor dos Anéis e Harry Potter com fenômenos de popularidade, como Pokémon.

Fletcher e seus amigos estão em perigo, após terem sidos obrigados a fugirem para o Éter através de um portal o grupo se depara com um ambiente hostil, cercados por demônios selvagens e com uma quantidade limitada da planta que impede que o ar venenoso daquele mundo os mate. Com o tempo se esgotando o mais importante é encontrar mais da flor e em seguida seguir caminho para a região dominada por Hominun, onde talvez haja um portão para os levar para casa.

Apesar dos contratempos, o grupo consegue sair do Éter somente para descobrirem que viraram cúmplices de um assassinado de um nobre cometido supostamente por um anão, o que gera uma tensão politica muito grande que pode explodir a qualquer momento em revolta, o que não somente dividiria o reino como também deixaria o mesmo vulnerável para a guerra contra os Orcs. Com um plano em mente Fletcher e os outros decidem expor os verdadeiros culpados a todo povo, esperando que assim o ódio para com os anões amenize e não vire uma guerra civil.

Felizmente, a situação é controlada, mas a verdadeira guerra ainda não terminou, Fletcher se depara com a missão de reconstruir sua Terra natal juntando humanos, anões e elfos em uma unica sociedade, enquanto seus amigos Silva, Otelo e Cress se juntam a frente de batalha esperando o ataque do inimigo. Entretanto, tudo vira um caos quando a guerra chega, Fletcher precisa agir rápido se quiser salvar sua casa e proteger sua família. Muita ação e adrenalina estão esperando por você no ultimo volume da série O conjurador.

O livro foi basicamente dividido em 3 partes: O éter, o retorno e a guerra. Como sempre o escritor tem uma imaginação maravilhosa, ele conseguiu inserir fragmentos e lendas do passado, além de novamente reforçar o tema sobre preconceito e como ele pode destruir um reino inteiro com uma algumas palavras. Achei que o Fletcher evoluiu muito no quesito liderança, seu pensamento rápido me surpreendeu durante a batalha e finalmente eu vi um pouco do conhecimento que ele com os livros de conjuração. E também presenciamos mais cenas da amizade entre ele e Ignácio que é tipo Soluço e Banguela, impossível não amar.

Porém, nem tudo são flores, o final deixou um pouco a desejar na minha opinião, foi tudo muito rápido, e eu achei a ultima luta um pouco forçada, além disso foram deixadas muitas pontas soltas para o encerramento de uma série, por isso tenho esperanças de um spin-off. Mas, no fim posso dizer que foi um excelente trabalho, a trilogia inteira me agradou e eu vou sentir muitas saudades.